Terceiro mineroduto terá 400 km.
LEONARDO FRANCIA.
OMAR FREIRE / IMPRENSA MG |
O novo mineroduto vai ligar o complexo de Germano, em Mariana, e o terminal de Ubu, em Anchieta |
A Samarco Mineração S/A, joint venture entre as gigantes Vale S/A e BHP Billiton, já recebeu o primeiro carregamento dos tubos que formarão o terceiro mineroduto da empresa, com 400 quilômetros de extensão entre o complexo de Germano, em Mariana (região Central), e o Porto de Ubu, em Anchieta (ES). Segundo a mineradora, a remessa foi de 3.900 tubos de aproximadamente 12 metros cada, totalizando mais de 8.000 toneladas.
O duto faz parte do megaprojeto de R$ 5,4 bilhões, que também inclui a construção de um terceiro concentrador em Germano e da quarta pelotizadora no Espírito Santo. Os tubos foram comprados da alemã ThyssenKrupp, que, por sua vez, fechou parceria com fabricantes da China. A montagem do mineroduto, conforme o cronograma da Samarco, começa em outubro.
No sistema, com capacidade para transportar 20 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, será aportado R$ 1,6 bilhão, 29,7% do total dos recursos destinados ao Projeto Quarta Pelotização (4PL), sendo que os aportes serão praticamente divididos em partes iguais entre Minas e Espírito Santo. Os tubos passarão por 15 cidades mineiras e 10 capixabas.
De acordo com as previsões da mineradora, no pico das obras de instalação, que deverão durar 28 meses, serão gerados quase 4 mil empregos. Após o start up, projetado para janeiro de 2011, as operações ao longo do duto, incluindo as estações de bombeamento da polpa de minério, devem gerar 100 postos de trabalho.
Ainda de acordo com a Samarco, os investimentos em segurança no trabalho de implantação do mineroduto somam R$ 20 milhões, 36,3% do total dos recursos que a mineradora investirá na área em todo o projeto (R$ 55 milhões). Já as inversões que envolvem questões ambientais relativas à construção do duto, como gerenciamento de meio ambiente, licenças, condicionantes e medidas compensatórias, totalizam R$ 13 milhões.
O presidente da companhia, José Tadeu de Moraes, admitiu recentemente que o mineroduto foi planejado para operar com capacidade ociosa, porque a empresa tem planos de aumentar a produção de minério de ferro em Germano. Somente em 2011, a Samarco desembolsará algo em torno de R$ 1 bilhão no projeto.
Após concluído o plano de expansão, a joint venture passará a ter uma capacidade de produção de 33,5 milhões de toneladas de minério por ano em Germano, enquanto a capacidade total de transporte da polpa de minério, com os três minerodutos, será de 44 milhões de toneladas anuais, uma diferença de praticamente 10 milhões de toneladas.
O terceiro concentrador em Germano terá capacidade de processar 9,5 milhões de toneladas de minério de ferro ao ano, aumentando a capacidade do complexo para 33,5 milhões de toneladas anuais. Os investimentos no empreendimento somam mais de R$ 1,8 bilhão e representam 34,2% do total.
Em Anchieta, a construção da quarta pelotizadora demandará mais de R$ 1,9 bilhão, 36,1% da inversão total. A capacidade da planta será de 8,25 milhões de toneladas de pelotas por ano, elevando para 30,5 milhões de toneladas anuais a potência máxima do complexo capixaba.
O duto faz parte do megaprojeto de R$ 5,4 bilhões, que também inclui a construção de um terceiro concentrador em Germano e da quarta pelotizadora no Espírito Santo. Os tubos foram comprados da alemã ThyssenKrupp, que, por sua vez, fechou parceria com fabricantes da China. A montagem do mineroduto, conforme o cronograma da Samarco, começa em outubro.
No sistema, com capacidade para transportar 20 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, será aportado R$ 1,6 bilhão, 29,7% do total dos recursos destinados ao Projeto Quarta Pelotização (4PL), sendo que os aportes serão praticamente divididos em partes iguais entre Minas e Espírito Santo. Os tubos passarão por 15 cidades mineiras e 10 capixabas.
De acordo com as previsões da mineradora, no pico das obras de instalação, que deverão durar 28 meses, serão gerados quase 4 mil empregos. Após o start up, projetado para janeiro de 2011, as operações ao longo do duto, incluindo as estações de bombeamento da polpa de minério, devem gerar 100 postos de trabalho.
Ainda de acordo com a Samarco, os investimentos em segurança no trabalho de implantação do mineroduto somam R$ 20 milhões, 36,3% do total dos recursos que a mineradora investirá na área em todo o projeto (R$ 55 milhões). Já as inversões que envolvem questões ambientais relativas à construção do duto, como gerenciamento de meio ambiente, licenças, condicionantes e medidas compensatórias, totalizam R$ 13 milhões.
O presidente da companhia, José Tadeu de Moraes, admitiu recentemente que o mineroduto foi planejado para operar com capacidade ociosa, porque a empresa tem planos de aumentar a produção de minério de ferro em Germano. Somente em 2011, a Samarco desembolsará algo em torno de R$ 1 bilhão no projeto.
Após concluído o plano de expansão, a joint venture passará a ter uma capacidade de produção de 33,5 milhões de toneladas de minério por ano em Germano, enquanto a capacidade total de transporte da polpa de minério, com os três minerodutos, será de 44 milhões de toneladas anuais, uma diferença de praticamente 10 milhões de toneladas.
O terceiro concentrador em Germano terá capacidade de processar 9,5 milhões de toneladas de minério de ferro ao ano, aumentando a capacidade do complexo para 33,5 milhões de toneladas anuais. Os investimentos no empreendimento somam mais de R$ 1,8 bilhão e representam 34,2% do total.
Em Anchieta, a construção da quarta pelotizadora demandará mais de R$ 1,9 bilhão, 36,1% da inversão total. A capacidade da planta será de 8,25 milhões de toneladas de pelotas por ano, elevando para 30,5 milhões de toneladas anuais a potência máxima do complexo capixaba.