Samarco vai investir R$ 2,6 bi no estadoEmpresa destina R$ 5,4 bi para expansão em Minas e no ES
Marta Vieira - Estado de Minas
Publicação: 30/04/2011 06:00 Atualização: 30/04/2011 06:51
O Conselho de Administração da Samarco Mineração, empresa que tem como acionistas a Vale e a BHP Billiton, aprovou um plano de expansão de R$ 5,4 bilhões até 2014 das operações da companhia em Minas Gerais e no Espírito Santo. Com o projeto, a Samarco terá o terceiro mineroduto de 400 quilômetros, ligando suas reservas de minério de ferro em Ouro Preto e Mariana ao litoral capixaba, um novo concentrador para enriquecer a matéria-prima em Minas e uma quarta usina de pelotização em Ponta Ubu (ES), onde o minério é transformado em pelotas de ferro de uso direto nos altos -fornos das siderúrgicas e exportado aos quatro continentes. Ao apresentar nessa sexta-feira os detalhes do investimento, o presidente da mineradora, José Tadeu de Moraes, admitiu que a empresa vislumbra mais um ciclo de crescimento dentro de quatro anos.
“No futuro, se o mercado nos permitir, já pensamos numa outra etapa de expansão”, disse o executivo. Não é por outro motivo que o novo mineroduto projetado pela Samarco será construído com uma capacidade de transporte superior aos números previstos para a produção de pelotas de ferro, que vai aumentar 37%. A empresa sairá das atuais 22,25 milhões de toneladas produzidas por ano para 30,5 milhões de toneladas anuais a partir de 2014, enquanto os três minerodutos terão condição de escoar, juntos, 44 milhões de toneladas.
Pelo menos metade da produção adicional da Samarco tem destino garantido por meio de intenções de compra firmadas com os atuais clientes. “A Ásia continua com uma demanda muito forte e a Europa se recuperou bastante. Para o futuro, o mercado asiático, e não só a China, é bastante promissor”, afirmou o presidente da Samarco. A única ressalva no cenário internacional, de acordo com Tadeu de Moraes, está no Oriente Médio e Norte da África, que reduziram o ritmo das compras depois dos conflitos internos no Egito e na Líbia. A China, sozinha, respondeu por 24% das vendas da mineradora no ano passado e o restante da Ásia (Malásia, Indonésia, Japão e Taiwan) consumiu outros 19%.
Operando à plena carga, as unidades de Minas receberão R$ 2,6 bilhões do pacote de investimentos até 2014 e outros R$ 2,8 bilhões serão reservados às operações no Espírito Santo. As obras do terceiro concentrador de minério de ferro em Ouro Preto e do mineroduto começam segunda-feira, com previsão de término em 33 meses. A construção da usina de pelotização acompanha o cronograma, que terá o pico das obras em meados de 2012, com o trabalho de 13 mil homens na região de Germano, onde estão localizadas as reservas da mineradora, e Ponta Ubu, no litoral capixaba.
Em acordo firmado com os governos mineiro e capixaba, a diretoria da mineradora se comprometeu a contratar 35% de mão de obra nas cidades próximas aos locais das obras. O terceiro mineroduto se estenderá por 252 quilômetros de 15 cidades mineiras, entre Ouro Preto e Espera Feliz. Segundo superintendente do projeto, Maury de Souza Júnior, há também o compromisso de dar preferência à mão de obra local na contratação dos 1.100 trabalhadores que vão atuar nas novas operações, sendo metade de empregados do quadro próprio da companhia
“No futuro, se o mercado nos permitir, já pensamos numa outra etapa de expansão”, disse o executivo. Não é por outro motivo que o novo mineroduto projetado pela Samarco será construído com uma capacidade de transporte superior aos números previstos para a produção de pelotas de ferro, que vai aumentar 37%. A empresa sairá das atuais 22,25 milhões de toneladas produzidas por ano para 30,5 milhões de toneladas anuais a partir de 2014, enquanto os três minerodutos terão condição de escoar, juntos, 44 milhões de toneladas.
Pelo menos metade da produção adicional da Samarco tem destino garantido por meio de intenções de compra firmadas com os atuais clientes. “A Ásia continua com uma demanda muito forte e a Europa se recuperou bastante. Para o futuro, o mercado asiático, e não só a China, é bastante promissor”, afirmou o presidente da Samarco. A única ressalva no cenário internacional, de acordo com Tadeu de Moraes, está no Oriente Médio e Norte da África, que reduziram o ritmo das compras depois dos conflitos internos no Egito e na Líbia. A China, sozinha, respondeu por 24% das vendas da mineradora no ano passado e o restante da Ásia (Malásia, Indonésia, Japão e Taiwan) consumiu outros 19%.
Operando à plena carga, as unidades de Minas receberão R$ 2,6 bilhões do pacote de investimentos até 2014 e outros R$ 2,8 bilhões serão reservados às operações no Espírito Santo. As obras do terceiro concentrador de minério de ferro em Ouro Preto e do mineroduto começam segunda-feira, com previsão de término em 33 meses. A construção da usina de pelotização acompanha o cronograma, que terá o pico das obras em meados de 2012, com o trabalho de 13 mil homens na região de Germano, onde estão localizadas as reservas da mineradora, e Ponta Ubu, no litoral capixaba.
Em acordo firmado com os governos mineiro e capixaba, a diretoria da mineradora se comprometeu a contratar 35% de mão de obra nas cidades próximas aos locais das obras. O terceiro mineroduto se estenderá por 252 quilômetros de 15 cidades mineiras, entre Ouro Preto e Espera Feliz. Segundo superintendente do projeto, Maury de Souza Júnior, há também o compromisso de dar preferência à mão de obra local na contratação dos 1.100 trabalhadores que vão atuar nas novas operações, sendo metade de empregados do quadro próprio da companhia
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